Discussão tem que ocorrer no início do mandato

Brasil vive o problema de cobrar impostos e não conseguir revertê-los de modo satisfatório em serviços de qualidade

Tema de vasta discussão que vem sendo protelado ano após ano, a reforma tributária foi pautada no primeiro discurso pós-eleição de Dilma Rousseff.

Para o economista Ricardo Eleutério, o ideal é que a próxima presidente assuma o compromisso em lidar com a complexa discussão já no início de seu governo, a fim de não prosseguir com os adiamentos.

“Não dá pra esperar. Diante de sua magnitude, esse tema, de urgente importância, precisa ser abordado logo. Caso contrário, surgirá uma série de problemas menores e um assunto superior como a reforma tributária será novamente posto em segundo plano”, afirma.

Carga absurda

“O Brasil tem 85 tributos. É uma carga tributária absurda”, avalia Eleutério. “E, como consequência, nós temos a diminuição da renda líquida de consumidores e empresas. Se nós tivermos uma redução de certos impostos e taxas, haveria mais crédito para o consumidor comprar e para o empresariado investir”, analisa.

Segundo o economista, o Brasil vive o problema de cobrar impostos e não conseguir revertê-los de modo satisfatório em serviços de qualidade para a população, como educação básica e saúde pública.

Elefante na sala

Segundo ele, o “elefante continua na sala” em virtude do grau de complexidade da discussão. “A reforma é complexa, pois vai mexer com o ônus e com a destinação desses recursos. Ou seja, de onde vão ser retirados esses recursos e pra onde vão se destinar. Mexerá com os interesses de municípios, regiões, empresários, portanto, a negociação é difícil, mas necessária”, pondera.

http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=880597

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Discussão tem que ocorrer no início do mandato

Brasil vive o problema de cobrar impostos e não conseguir revertê-los de modo satisfatório em serviços de qualidade

Tema de vasta discussão que vem sendo protelado ano após ano, a reforma tributária foi pautada no primeiro discurso pós-eleição de Dilma Rousseff.

Para o economista Ricardo Eleutério, o ideal é que a próxima presidente assuma o compromisso em lidar com a complexa discussão já no início de seu governo, a fim de não prosseguir com os adiamentos.

“Não dá pra esperar. Diante de sua magnitude, esse tema, de urgente importância, precisa ser abordado logo. Caso contrário, surgirá uma série de problemas menores e um assunto superior como a reforma tributária será novamente posto em segundo plano”, afirma.

Carga absurda

“O Brasil tem 85 tributos. É uma carga tributária absurda”, avalia Eleutério. “E, como consequência, nós temos a diminuição da renda líquida de consumidores e empresas. Se nós tivermos uma redução de certos impostos e taxas, haveria mais crédito para o consumidor comprar e para o empresariado investir”, analisa.

Segundo o economista, o Brasil vive o problema de cobrar impostos e não conseguir revertê-los de modo satisfatório em serviços de qualidade para a população, como educação básica e saúde pública.

Elefante na sala

Segundo ele, o “elefante continua na sala” em virtude do grau de complexidade da discussão. “A reforma é complexa, pois vai mexer com o ônus e com a destinação desses recursos. Ou seja, de onde vão ser retirados esses recursos e pra onde vão se destinar. Mexerá com os interesses de municípios, regiões, empresários, portanto, a negociação é difícil, mas necessária”, pondera.

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