O sucesso de pequenas, médias e grandes empresas depende de uma série de fatores
O desejo de se tornar dono do próprio negócio é uma das metas mais almejadas pelos brasileiros nos últimos anos. A trajetória, muitas vezes, inicia-se através de pequenos empreendimentos que com o crescimento econômico e notoriedade no mercado acaba se transformando em médias e grandes empresas. No Piauí, segundo dados da Junta Comercial do Estado do Piauí (Jucepi), cerca de 50% dos microempreendedores individuais (MEI) pediram o desenquadramento do MEI devido ao faturamento anual ter ultrapassado os R$ 60.000.
O crescimento dos empreendimentos, no entanto, em muitos casos, não é acompanhado de uma profissionalização das empresas que desconhecem procedimentos importantes para o desenvolvimento, como os regimes tributários.
Atualmente, existe o regime simples, presumido e real. Empresas iniciantes ou que faturam mensalmente até R$ 50.000 podem usufruir do método simples que se caracteriza por uma sistemática de recolhimento mais básica.
O presumido tem um método mais complexo e que exige maior organização. Este regime é o usado por empresas que faturam mais de R$ 300.000, no entanto, empresas com faturamento menores também podem se enquadrar.
As grandes empresas que possuem um faturamento maior que R$ 2 milhões devem usar o método real. “O regime real possui uma complexidade bem maior que as outras formas, mais trabalhosa e complexa, porém, as vantagens também são diferenciadas, pois existe um abatimento relevante em tributos pagos na aquisição de matérias primas e serviços”, analisou o especialista em Direito Tributário Leonardo Aírton Soares.
O sucesso de pequenas, médias e grandes empresas depende de uma série de fatores que incluem planejamento, capital, mão de obra e mercado, logo, fazer um planejamento tributário acaba se tornando um elemento fundamental para o êxito dos negócios.
Uma consultoria de especialistas em Direito Tributário e contadores é uma forma de iniciar esse processo. Por meio destes profissionais é possível determinar qual o regime tributário se encaixa melhor ao perfil da empresa seguindo, por exemplo, o volume de faturamento e número de funcionários.
Fonte: Capital Teresina