Com a proximidade do pagamento do 13º salário, cresce o interesse por investimentos em previdência privada. Um dos mais populares, conhecido como PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) é indicado para quem faz declaração completa do Imposto de Renda. Mas o que poucos sabem é que o instrumento também é adequado para quem pensa em garantir o futuro financeiro dos herdeiros. Neste caso, a idade de entrada não importa. De acordo com o consultor Carlos Barros de Moura, da BarrosDeMoura & Associados, ao se tornar titular de um PGBL, o investidor precisa ter em mente que o valor das contribuições pode ser usado diretamente pelos beneficiários, sem necessidade de inventário.
“É uma forma bastante simples de guardar dinheiro e assegurar que as reservas sejam destinadas aos beneficiários, eliminando a burocracia que ocorre nos processos tradicionais de herança. Então, tanto faz se o investidor tem 40, 60 ou 80 anos”, completa Barros de Moura.
Ele explica ainda que os beneficiários do plano podem ser modificados a qualquer momento pelo titular, que também tem o direito de resgatar o dinheiro investido quando bem entender, desde que siga as regras previamente acertadas com a companhia administradora do PGBL.
Quanto à economia no pagamento de Imposto de Renda – o produto permite a dedução de até 12% sobre a renda bruta – as vantagens são interessantes. “Quem tem uma renda anual de R$ 30 mil, por exemplo, e resolve contratar um PGBL cuja contribuição mensal é de R$ 300, poderá deixar de pagar mais de R$ 5 mil de IR, ao completar oito anos no plano”, aponta Barros de Moura.
O especialista alerta, entretanto, que é preciso estudar muito bem as opções disponíveis no mercado, pois cada instituição tem seus parâmetros para taxas de carregamento e de administração, entre outros custos.
“O ideal é contar com a ajuda de um corretor de seguros para que ele possa apresentar diversas simulações, de forma a orientar o investidor com segurança e profissionalismo”, conclui Barros de Moura.
Fonte: Revista Razão Contábil