4 Letras que Assustam – SPED

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

O Sistema Público de Escrituração Digital, mais conhecido como SPED, tem aterrorizado os administradores e contadores de
diversas empresas. O grande intuito do governo é aumentar o controle, diminuir a
sonegação e com isto, aumentar significativamente a arrecadação, sem contar que
os trabalhos de fiscalização serão diminuídos drasticamente. O SPED praticamente
passa a ser um “big brother fiscal”.

Para as empresas, por enquanto, o que o SPED está gerando são somente várias horas de trabalho, principalmente das
áreas de TI, contabilidade e fiscal, um enorme custo, devido a horas extras e
pagamentos a consultores fiscais e de sistemas. Ainda não está muito claro onde
as empresas vão lucrar com estas mudanças. Ao longo do tempo, dará para dizer
que algumas empresas diminuirão suas despesas com armazenagem de documentação,
porém, isto é muito pouco, perto do que as empresas estão tendo que investir
neste momento.

Algumas pessoas, bem mais otimistas, acreditam que com o
aumento da arrecadação, será possível o governo providenciar uma reforma
tributária, diminuindo assim a carga tributária, mas isto, para mim, é apenas um
sonho bem distante.

O Fisco também sai ganhando bastante. Com a
informatização de todos aqueles livros fiscais, e também das obrigações
acessórias, o fisco ganha um elemento chamado “fiscal eletrônico”, ou seja,
através da tecnologia, será possível que através de sistemas o fisco aponte
rapidamente qualquer tipo de divergências, sejam elas fiscais ou
contábeis.

O momento exige cautela das empresas, para que aprimorem seus
controles, para que aumentem a qualidade de sua contabilidade. Nunca foi tão
importante ter processos contábeis de acordo com as normas de contabilidade e
principalmente de acordo com a legislação tributária atual.

Enfim, o
Fisco saiu na frente, e bem na frente. Agora, as empresas estão tendo que correr
atrás de forma a atender a padronização dos arquivos eletrônicos, e
principalmente, não mandar para o fisco informações erradas que possam
comprometer mais ainda as operações realizadas na empresa.

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4 Letras que Assustam – SPED

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

O Sistema Público de Escrituração Digital, mais conhecido como SPED, tem aterrorizado os administradores e contadores de
diversas empresas. O grande intuito do governo é aumentar o controle, diminuir a
sonegação e com isto, aumentar significativamente a arrecadação, sem contar que
os trabalhos de fiscalização serão diminuídos drasticamente. O SPED praticamente
passa a ser um “big brother fiscal”.

Para as empresas, por enquanto, o que o SPED está gerando são somente várias horas de trabalho, principalmente das
áreas de TI, contabilidade e fiscal, um enorme custo, devido a horas extras e
pagamentos a consultores fiscais e de sistemas. Ainda não está muito claro onde
as empresas vão lucrar com estas mudanças. Ao longo do tempo, dará para dizer
que algumas empresas diminuirão suas despesas com armazenagem de documentação,
porém, isto é muito pouco, perto do que as empresas estão tendo que investir
neste momento.

Algumas pessoas, bem mais otimistas, acreditam que com o
aumento da arrecadação, será possível o governo providenciar uma reforma
tributária, diminuindo assim a carga tributária, mas isto, para mim, é apenas um
sonho bem distante.

O Fisco também sai ganhando bastante. Com a
informatização de todos aqueles livros fiscais, e também das obrigações
acessórias, o fisco ganha um elemento chamado “fiscal eletrônico”, ou seja,
através da tecnologia, será possível que através de sistemas o fisco aponte
rapidamente qualquer tipo de divergências, sejam elas fiscais ou
contábeis.

O momento exige cautela das empresas, para que aprimorem seus
controles, para que aumentem a qualidade de sua contabilidade. Nunca foi tão
importante ter processos contábeis de acordo com as normas de contabilidade e
principalmente de acordo com a legislação tributária atual.

Enfim, o
Fisco saiu na frente, e bem na frente. Agora, as empresas estão tendo que correr
atrás de forma a atender a padronização dos arquivos eletrônicos, e
principalmente, não mandar para o fisco informações erradas que possam
comprometer mais ainda as operações realizadas na empresa.

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